08jun

A evolução da pesquisa do Google

Nenhum comentárioEscrito por
A evolução da pesquisa do Google

Ao longo dos anos, a ferramenta de pesquisa do Google passou por várias mudanças. O que antes era considerado apenas um repositório de sites, hoje se transformou no maior guia para se encontrar praticamente qualquer coisa na internet. Com isso, o Google se tornou uma das maiores empresas do mundo, com um patrimônio financeiro invejável.

Mais do que isso, a ferramenta de pesquisa do Google é, hoje, um campo de atuação para todas as empresas, saindo da mídia tradicional de televisão e jornais. Também é interessante entender como a evolução da pesquisa do Google influenciou os sites para entender como as técnicas de SEO se tornaram imprescindíveis para o bom posicionamento e visualização dos sites.

1997: O início do Google

1997: o início do Google

Quando foi criado, pode-se dizer que o Google era apenas um repositório de sites existentes na internet. Já existiam ferramentas de pesquisa mais famosas que ele, como Yahoo, Lycos, AltaVista, os brasileiros Cadê? e Aonde?, e vários outros. Devido à época, alguns deles poderiam ser considerados completos devido à forma que indexavam os sites, embora alguns deles fizessem parte de portais de notícias e não tinham o foco exclusivo na pesquisa.

O Google utilizava um algoritmo chamado PageRank para dar uma classificação dos sites, para poder exibí-los aos usuários. Ao contrário de outros sites de pesquisa, ele conseguia verificar e “cadastrar” vários sites em seu banco de resultados, conforme eles fossem sendo publicados. Em 2000, eles implementaram os anúncios em AdWords, sempre relacionados à pesquisa feita pelo usuário, sendo uma das primeiras oportunidades para empresas investirem em publicidade na plataforma.

2001: Primeira grande mudança no Google

2001: primeira grande mudança no Google

A inclusão de imagens nos resultados da busca foi importante no ano de 2001, porém o destaque foi a melhoria do algoritmo de pesquisa, que podia dar resposta mais objetivas ao perguntar “Você quis dizer” sobre algum termo procurado. Isso evitava que erros de digitação pudessem atrapalhar pesquisas, além de dar outras opções de resultados ao usuário.

Durante os ataques de 11 de setembro, as pesquisas sobre o World Trade Center mostravam resultados não relacionados à tragédia, mas informações sobre o prédio em si, eventos anteriores nele. Por isso, no início 2002 o Google adicionou resultados para notícias de portais e agências, pois se tornou importante saber elas no momento que elas aconteciam. Ele também adicionou resultados para produtos.

Em 2003, outra mudança ocorreu nas pesquisas: a introdução de sinônimos nos resultados de busca para várias expressões. Quando um usuário pesquisava, por exemplo, “mala de viagem”, o Google conseguia entender que “mochila de viagem” também é relevante, e colocava os melhores resultados de ambas as pesquisas para o usuário.

2005: Segunda grande mudança no Google

2005: segunda grande mudança no Google

Os resultados de pesquisa começaram a exibir trechos de livros e cotação de ações da Bolsa e Valores no final de 2003, enquanto a localização de lojas apareceu ao final de 2005. Ambos, apesar de serem recursos interessantes, foram atualizações menores em comparação com o recurso de auto-completar do Google.

Com o avanço das tecnologias, era possível gravar os termos de cada pesquisa realizada, e fazer previsões de palavras conforme os usuários digitavam. Era o recurso que ajudava os usuários a encontrarem mais rapidamente as páginas que procuravam, através de banco de dados de palavras em dezenas de idiomas.

Entre 2005 e 2007, também foram adicionados resultados de busca para vídeos, previsão do tempo nas cidades, horários de voos de diversas companhias, resultados de partidas de esportes – basquete e baseball no começo, e vários outros esportes depois –, e horário de teatros. E tudo isso não apenas em inglês, mas em todos idiomas que o Google atua: temperatura de uma cidade na Índia, resultado do time favorito do Brasileirão, horário de teatro na Suécia, etc, demonstrando que o Google é uma empresa com atuação muito ampla.

2007: A Pesquisa Universal

2007: a Pesquisa Universal

A cada dia, tanto naquela época quanto atualmente, o conteúdo na internet aumenta constantemente através de textos, imagens, vídeos, música, notícias, etc. Com isso, o Google atualizou sua ferramenta de busca para que os usuários pudessem encontrar todo tipo de conteúdo desejado, desde que ele estivesse acessível para ser indexado, sendo cada vez mais usado para pesquisa, unificando todo o conteúdo de várias mídias em um mesmo formato.

Em 2008, o Google Search App podia ser instalado em aparelhos mobile para acelerar as pesquisas realizadas no aparelho, sem a necessidade de abrir o site de pesquisa do Google para digitar o conteúdo. O Google Street View passou a fazer parte dos resultados de busca, indicando endereços e mapas dos locais, principalmente quando a pesquisa envolve algum tipo de produto ou serviço, ou é sobre determinada marca.

Ainda no mesmo ano, foi introduzido a capacidade de realizar pesquisas através da voz nos dispositivos mobile, facilitando mais ainda as buscas, pois o algoritmo reunia várias expressões fonéticas e conseguia reconhecer os padrões para entender o que o usuário falava e pesquisar corretamente. Apesar de ter iniciado apenas em inglês, outros idiomas foram adicionados ao longo do tempo, e atualmente abrangem vários idiomas onde o Google atua.

2010: O Google vira instantâneo

2010: o Google vira instantâneo

Em todos os campos de pesquisa existentes nos sites, é normal apertar o botão enter para realizar a pesquisa. O Google acreditou que essa ação tão rápida quanto um piscar-de-olhos demora muito, e resolveu tirar a necessidade do enter para pesquisar. Isso significa que as pesquisas realizadas vão surgindo conforme o usuário digita as expressões, além de exibir sugestões de pesquisas realizadas anteriormente, pelo auto-completar.

Em 2011, a pesquisa por voz também chegou aos desktops, pois o uso de notebooks se tornava cada vez mais comum. Outra novidade foi a inclusão de pesquisar não uma palavra ou expressão na internet, mas pesquisar uma imagem para encontrar outros locais que ela tenha aparecido. Assim, é possível ver mais informações de uma imagem onde só se conheça parte dela, bem como encontrar sites que estejam plagiando imagens de artistas.

2012: Pesquisas mais inteligentes

2012: pesquisas mais inteligentes

Em 2012, outra revolução mudou a forma como a ferramenta de pesquisa se comportava. Antes dela, a relação entre termos pesquisados e resultados se dava apenas através do conteúdo direto delas, dados através da sequência dos caracteres deles. Agora, esses caracteres passam a ser interpretados para oferecer um conteúdo mais assertivo para o usuário.

Assim, o Google conseguia identificar resultados semelhantes e agrupá-los para exibição para o usuário. Por exemplo, uma pesquisa sobre Shakespeare mostra resultados sobre a pessoa em páginas, mas também várias informações relacionadas, como data de nascimento, quadros mais famosos, livros escritos sobre ele, e várias outras informações pertinentes. Essas informações podem ser visualizadas na lateral da pesquisa, além do resultado de pesquisa tradicional. Outros recursos foram adicionados nesse formato, como discografia de bandas, filmes que certo ator participou, entre outras.

O Google Now, um assistente virtual para organizar a rotina do usuário, foi implementado em 2012, trazendo informações pertinentes como previsão do tempo, notícias recentes e outras opções que o próprio usuário definir. Em 2013, foram atualizados os recursos de inteligência, que aperfeiçoaram a ferramenta de pesquisas.

Em 2014, um recurso prático melhorou as pesquisas. Quando um site que contenha muito conteúdo – como portal de notícias, lojas ou blogs –, e que tem uma ferramenta de busca interna, o próprio Google adicionou uma ferramenta de busca dentro do resultado da busca, permitindo que os usuários pudessem obter as informações mais rapidamente.

2015: Google amigo dos dispositivos mobile

2015: Google amigo dos dispositivos mobile

Com o aumento do número de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, o Google passou a se preocupar com sites que não se adaptavam corretamente em telas muito pequenas. Com isso, ele passou a punir sites não responsivos, ou seja, que não fossem amigáveis aos mobiles. Isso fez com que muitos sites fossem perdessem relevância nas pesquisas quando os usuários não conseguiam acessar corretamente o site pelo celular.

No mesmo ano, os anúncios também foram modificados, aumentando a competição no Adwords para aparecer nas primeiras posições, visto que a tela é menor e cabem menos anúncios no total. Em 2016, o reposicionamento dos resultados aumentou a quantidade de caracteres tanto dos anúncios quanto da pesquisa em si, permitindo que mais texto pudesse ser adicionado para a compreensão dos usuários.

Atualizações futuras

Atualizações futuras

A cada ano, o Google amplia sua capacidade de armazenamento de conteúdo e ramo de atividade. Tanto que ele já deixou de trabalhar unicamente com internet e passou a desenvolver produtos físicos, como carros inteligentes e óculos de realidade virtual. E isso mostra que a tecnologia empregada nele traz proveito para todas as pessoas que o utilizam.

Por isso, todos os sites devem ser sempre os mais preparados, tanto para os usuários quanto para o Google, para que ele possa identificar o site como possuidor de conteúdo relevante e possa posicioná-lo nas primeiras posições nas pesquisas relacionadas do usuário. Com a evolução da pesquisa do Google nos últimos anos, é imprescindível a preocupação com a qualidade dos sites comerciais.

As técnicas de SEO são voltadas para a melhoria das páginas, então entre em contato com a LabSEO, agência especializada em SEO, para otimizar seu site e ser sempre relevante aos usuários.

View all posts by:

Sem comentários ainda.

Deixe um comentário